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Vanderlan Alves, primeiro suplente do União Brasil, é barrado de assumir vaga na Câmara Federal por apoiar chapa com o PT em Caucaia

O cenário político do Ceará ganhou um novo capítulo com a situação de Vanderlan Alves, primeiro suplente a deputado federal pelo União Brasil nas eleições de 2022. Apesar de ter conquistado uma expressiva votação — suficiente para eleger um deputado federal de forma isolada — Vanderlan foi impedido de assumir uma vaga na Câmara Federal por conta de divergências políticas com a direção estadual do partido.

A controvérsia surgiu após Vanderlan declarar apoio à candidatura de Waldemir Catanho à Prefeitura de Caucaia nas eleições municipais de 2024. O apoio à chapa, que inclui o Partido dos Trabalhadores (PT) como aliado, desagradou a cúpula do União Brasil, partido que tem adotado posturas mais críticas ao PT em diversas regiões do país. Vanderlan Alves foi convidado a sair do partido o que ocasionou sua filiação ao PSB de Vitor Valim, onde o ex-vereador concorreu como vice na chapa encabeçada pelo o PT.

Nos bastidores, o movimento de Vanderlan foi interpretado como uma afronta à orientação partidária. A direção do União Brasil no Ceará, buscando preservar sua coerência ideológica e alianças estratégicas, optou por barrar o suplente, mesmo com sua expressiva votação.

Vanderlan, que tem atuação destacada na Região Metropolitana de Fortaleza, especialmente em Caucaia, lamentou a decisão, reforçando que sua prioridade é o compromisso com a população e a busca por alianças que fortaleçam os projetos locais, independentemente de siglas.

A decisão evidencia o embate entre a autonomia política regional e as diretrizes nacionais ou estaduais dos partidos, uma tensão recorrente em anos eleitorais. Enquanto isso, os demais suplentes do União Brasil — Heitor Freire, Vaidon Oliveira e Soldado Noélio — seguem articulando seus espaços, com chances de ascensão à medida que o cenário político evolui em Brasília.

A situação de Vanderlan Alves levanta reflexões sobre o equilíbrio entre fidelidade partidária e compromissos com alianças municipais, e sobre até que ponto os suplentes devem seguir a cartilha dos diretórios em contextos políticos cada vez mais complexos.

Segundo fontes ligadas ao União Brasil, Vanderlan Alves poderá assumir o mandato por 3 meses, porém as informações são muito vazias. Outra informação que devido a união da oposição, Capitão Wagner presidente do União Brasil, sairá candidato a deputado federal, pois o partido busca a condição de apoiar outro partido para o governo do estado no Ceará.

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