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Um filme de ficção científica que muitos amavam desde criança, mas foi desprezado pelos críticos – Notícias de cinema

Vale a pena relembrar esta produção canadense estrelada por um dos ícones do gênero: Peter Weller.

Columbia Pictures

Enquanto a Disney reinava no coração de muitas crianças com suas animações coloridas e heróis encantadores, alguns pequenos espectadores preferiam outro tipo de fantasia — mais sombria, violenta e, por que não, B.

Em meio a essa contracultura cinematográfica juvenil, surgiu Assassinos Cibernéticos, um longa canadense de 1995 baseado em um conto do mestre da ficção científica Philip K. Dick, The Second Variety. Dirigido por Christian Duguay (Scanners), o filme traz Peter Weller (RoboCop) como protagonista e mergulha o público em uma realidade pós-apocalíptica recheada de paranoia, sangue e ciborgues assassinos.

Na trama a humanidade vive em guerra após um desastre ecológico, e robôs mortais — os chamados “Screamers” — foram criados para proteger uma colônia mineradora no planeta Sirius 6B. Mas o que começa como uma missão de paz se transforma em um pesadelo existencial, quando os robôs evoluem, disfarçam-se de humanos e colocam todos sob suspeita.

Columbia Pictures

Entre soldados desconfiados, crianças robóticas com ursinhos de pelúcia e um clima digno dos melhores thrillers sci-fi dos anos 80, Assassinos Cibernéticos entrega um espetáculo caótico e, curiosamente, cativante. Apesar do orçamento modesto e recepção morna na crítica — apenas 30% de aprovação no Rotten Tomatoes — o filme virou cult entre os fãs do gênero e ainda rende boas discussões sobre tecnologia, identidade e paranoia.

Em meados da década de 1990, a combinação de ação e ficção científica era uma tendência em Hollywood. Filmes de orçamento modesto competiam nas bilheterias com grandes produções como O Juiz e Waterworld – O Segredo das Águas.

Curiosamente, o primeiro frequentemente superava o segundo, então a Sony Pictures optou por distribuir um longa-metragem do gênero por meio de sua subsidiária Triumph Films, com foco em uma pequena empresa canadense chamada Allegro Films.

Foi assim que Assassinos Cibernéticos chegou aos cinemas do mundo todo. Hoje, o destino de um filme B como este, sem dúvida, teria sido alguma plataforma de vídeo sob demanda, as prateleiras de uma loja de departamentos ou até mesmo o ostracismo.

Assassinos Cibernéticos é uma daquelas pérolas esquecidas que merecem ser revisitadas — ou descobertas — por quem aprecia a magia imperfeita dos filmes B. Afinal, quem precisa de efeitos de última geração quando se tem robôs assassinos, trilha sonora de sintetizador e um clima de pura insanidade sci-fi?

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