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Sem máscara, você não o reconhece, mas foi um dos maiores fenômenos da Globo nos anos 1990: Sua arte irritou os colegas de profissão

Em 1999, o artista fez um sucesso estrondoso no Brasil. Décadas depois, escolheu o país para morar após receber uma mensagem do além.

Reprodução/TV Globo

No final da década de 1990, um homem mascarado surgiu nas noites de domingo para desafiar tudo o que a gente achava sobre mágica. Com um ar enigmático, gestos lentos e trilha sonora tensa, o artista revelava os bastidores dos truques de ilusionismo, deixando os telespectadores do Fantástico, da TV Globo, de boca aberta. Seu nome? Mister M.

Anunciado como o inimigo número 1 dos mágicos, o personagem fez um sucesso estrondoso no Brasil, em grande parte graças à dobradinha com Cid Moreira, que narrava o quadro do dominical com maestria. Apelidos criativos como “Príncipe Negro dos Sortilégios”, “Paladino Mascarado” e “Senhor de Todos os Segredos” logo caíram na graça do público.

Hoje, a identidade por trás do personagem da TV já não é mais segredo. No Brasil, o nome Mister M foi uma criação do então editor-chefe do Fantástico, Geneton Moraes Neto. Mas nos Estados Unidos, seu país de origem, ele já era conhecido como Val Valentino, nome artístico de Leonard Montano. O ilusionista alcançou fama a partir de 1997 com o programa Breaking the Magician’s Code (“Quebrando o Código do Mágico”), exibido pelo canal Fox.

Reprodução/Fox

Na época, ilusionistas americanos o rotularam como traidor por expor os segredos e, segundo eles, tirar a magia dos espetáculos. A mesma polêmica aconteceu quando o quadro do Mister M começou a ser exibido na Globo, em 1999. A revolta dos mágicos brasileiros culminou em uma briga judicial, que conseguiu retirar o quadro do ar por algumas semanas.

Experiência de quase morte e vida no Brasil

Muita gente não sabe, mas Mister M, ou melhor, Leonard, mora no Brasil há cinco anos. Depois de uma queda, ele foi orientado a visitar o país após uma visão sobrenatural que teve com sua mãe, que morreu há anos. Ele estava na casa do irmão, em Los Angeles, quando desmaiou por três minutos e meio – uma experiência de quase morte, segundo ele.

“No tempo em que estive morto, eu estava um pouco consciente. Ouvia as vozes dos meus familiares chorando. Então, fui para outro lugar, que não tinha cores. Era basicamente preto e branco. E tinha uma mulher falando comigo. Eu não a conseguia ver, mas ela tinha um chapéu. E falava, falava. E aí, voltei para onde estavam meus familiares”, contou o ilusionista em entrevista para o canal Inteligência Ltda., no YouTube.

Tempos depois, ele entendeu quem era a mulher que havia falado com ele. “Percebi que a mulher era a minha mãe, que já tinha morrido. E ela estava me contando muitas coisas (…) E ela me mandou nessa missão de vir para o Brasil”, disse.

Então, em fevereiro de 2020, ele viajou a São Paulo, mas, um mês depois, a pandemia de Covid-19 chegou, e ele não conseguiu voltar aos Estados Unidos. Sua recusa em se vacinar contra a Covid prolongou ainda mais sua estadia, devido às restrições de viagem.

Depois, ele passou por uma cirurgia para tratar um câncer de próstata e, no ano passado, ficou noivo de Flávia Romani, assessora política e influenciadora digital. “Acho que realmente estou destinado a ficar aqui“, disse o homem por trás do Mister M ao Wall Street Journal.

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