O prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), se entregou à Polícia Civil em Fortaleza na última sexta-feira (23). Ele era considerado foragido desde a emissão de um mandado de prisão preventiva relacionado a denúncias de crimes eleitorais, como compra de votos durante as eleições de 2024.
A investigação conduzida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) aponta que Bebeto e aliados teriam oferecido dinheiro e bens materiais em troca de apoio político no pleito municipal. Após se entregar, o político foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça enquanto o caso é analisado.
Impacto político em Choró
A situação de Bebeto Queiroz gera incertezas sobre o futuro da administração municipal em Choró. Caso ele seja condenado ou tenha o registro de candidatura cassado, o município poderá enfrentar novas eleições. Enquanto isso, opositores políticos e apoiadores acompanham com atenção os desdobramentos do caso.
A defesa
A defesa de Bebeto Queiroz nega as acusações e afirma que ele se entregou voluntariamente para colaborar com as investigações. Advogados do prefeito eleito trabalham para revogar o mandado de prisão e assegurar sua posse em 2025.
O caso segue em investigação, e a Justiça Eleitoral será responsável por decidir o futuro político do prefeito eleito. Choró, uma cidade com pouco mais de 13 mil habitantes, vive agora um clima de expectativa e apreensão enquanto aguarda os próximos capítulos desta história.
Bebeto Queiroz teve participação ativa nas eleições de Canindé e sua atuação junto a sua irmã Cleide Queiroz, resultou na vitória de seu correligionário de chapa Jardel Sousa (PSB) prefeito eleito para o mandato de 2025/2028.