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Para assistir hoje: A Netflix trouxe de volta o clássico de Steven Spielberg que destronou Star Wars como o filme de maior bilheteria da história – Notícias de cinema

A Netflix adicionou ao seu catálogo um clássico de ficção científica que só Jurassic Park conseguiu superar nas bilheterias.

A Netflix resgatou um dos grandes clássicos dA ficção científica, devolvendo-lhe o destaque e o carinho que merece. E.T. – O Extraterrestre, obra-prima de Steven Spielberg de 1982, foi recentemente adicionada ao seu catálogo, acompanhada por um interesse renovado que o catapultou ao topo do cinema há mais de quatro décadas.

E.T. – O Extraterrestre não é apenas um filme amado por gerações: foi também, em sua época, o filme de maior bilheteria de todos os tempos, destronando até mesmo o todo-poderoso Star Wars de George Lucas. Em seu lançamento original, arrecadou mais de US$ 800 milhões, quebrando o recorde do filme galáctico de 1977, que havia alcançado US$ 300 milhões. Um fenômeno cultural, um marco técnico e uma história profundamente humana que continua a ressoar mesmo na era digital.

Uma amizade intergaláctica que mudou o cinema para sempre

A história de E.T. começa com uma premissa simples, mas emocionalmente poderosa: um garoto solitário, Elliott, encontra e protege um alienígena abandonado na Terra. O que se segue é uma jornada de descoberta, conexão e despedida que repercutiu em milhões de espectadores. Dirigido por Steven Spielberg e escrito por Melissa Mathison, o filme é baseado em uma ideia do próprio diretor, que surgiu após o divórcio de seus pais. Foi filmado em 1981, com um orçamento apertado de US$ 10,5 milhões, em ordem cronológica para capturar com mais autenticidade as emoções do jovem elenco.

O resultado foi um sucesso sem precedentes. Com 99% de avaliações positivas no Rotten Tomatoes e inúmeros prêmios, incluindo quatro Oscars, E.T. se tornou um fenômeno global, alcançando recordes de bilheteria em países como Japão, França e Reino Unido. Foi o primeiro filme a receber nota “A+” do público no CinemaScore em seu lançamento.

Universal Pictures

Spielberg vs. ele mesmo: Jurassic Park assumiu o controle

O domínio de E.T. – O Extraterrestre nas bilheterias globais era absoluto… até que Spielberg o superou. Em 1993, sua nova maravilha técnica, Jurassic Park – Parque dos Dinossauros, arrecadou mais de US$ 900 milhões e assumiu o trono.

Ainda assim, E.T. foi relançado em 1985, em 2002 para seu 20º aniversário e, mais recentemente, em 2022 no formato IMAX para celebrar seu 40º aniversário. Mesmo assim, ainda conseguiu arrecadar US$ 1,2 bilhão adicionais para elevar seu total a mais de US$ 792 milhões, com estimativas sugerindo que o equivalente hoje seria mais de US$ 2,6 bilhões, ficando atrás apenas de Avatar e Vingadores: Ultimato.

Uma criança que virou ícone e as sombras da fama

Um dos rostos mais reconhecíveis de E.T. – O Extraterrestre foi Henry Thomas, o jovem ator que interpretou o protagonista Elliott. Apesar do sucesso colossal do filme, Thomas confessou anos depois que mal ganhava dinheiro por seu trabalho, cobrando o mínimo permitido para um ator mirim na época. “A Universal e Spielberg deram lucro. Tivemos que voltar a estudar”, esclareceu em entrevista ao The Mirror.

Embora tenha continuado trabalhando no cinema e na televisão, incluindo seu papel em A Queda da Casa de Usher, na Netflix, o impacto emocional de seu sucesso inicial não foi fácil de suportar: “Eu era uma criança muito tímida. Parei de sair de casa porque me sentia uma aberração”, admitiu. Como bônus, e considerando os milhões gerados pelos filmes, Thomas afirma que seu salário como estrela do filme era de apenas US$ 10 mil.

Universal Pictures

Um clássico que nunca sai de moda

Além de seus recordes e prêmios, E.T. – O Extraterrestre é um daqueles filmes que transcende tempo e formato. Transformou suas motos voadoras em momentos cinematográficos mágicos, popularizou Reese’s Pieces nos EUA, gerou mais de US$ 1 bilhão em merchandising e foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos por seu valor cultural e artístico.

Hoje, disponível na Netflix e no Globoplay, uma nova geração pode descobrir, ou reviver, a história dessa inesquecível amizade interplanetária. Um filme que tinha tudo: emoção, imaginação, uma trilha sonora mágica de John Williams e uma mensagem de esperança que continua tão necessária hoje quanto sempre.

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