O ex-Capitão América adora os mesmos filmes que todos nós adoramos, mesmo que não sejam obras-primas.
Já se passaram seis anos desde que o vimos pela última vez no papel de Steve Rogers/Capitão América, seu personagem no Universo Cinematográfico da Marvel, em Vingadores: Ultimato, mas neste 2025 nos lembramos especialmente de Chris Evans ao ver pela primeira vez em ação Anthony Mackie como o novo “Capitão” em Capitão América: Admirável Mundo Novo após receber o bastão daquele que foi seu mentor.
Após sua saída do MCU, Chris Evans não parou de trabalhar, embora ainda não tenha saboreado o novo grande sucesso de sua carreira. No próximo dia 31 de julho o veremos em seu próximo filme, Amores Materialistas, que protagoniza junto com Pedro Pascal e Dakota Johnson. No entanto, nos últimos anos, Evans havia participado principalmente em filmes distribuídos por plataformas de streaming, como Agente Oculto da Netflix em 2022, no qual voltou a trabalhar sob as ordens dos irmãos Russo, Ghosted na Apple TV+, Operação Natal no Prime Video ou Máfia da Dor também da Netflix.
Não é coincidência: em 2019, depois de terminar Vingadores: Ultimato, ele decidiu voltar para Massachusetts e se afastar da indústria em favor de uma vida “mais pura”, como explicou em uma entrevista à GQ na qual falou sobre sua relação com a fama.
Segundo afirmava o ator, ele estava orgulhoso do personagem e agradecia a experiência, mas tinha certo medo de perder o controle. “Às vezes sinto que quase nada do que acontece na minha carreira ou na minha vida está realmente acontecendo comigo. Dá a sensação de que está acontecendo com outra pessoa, ou de que você se sente como um espectador”, contou. E é que Evans, além de ator, sente uma profunda paixão pelo cinema como espectador, e não tem nenhum medo de reivindicar uma das principais finalidades da indústria à qual pertence: o entretenimento.
Não deixou nenhuma dúvida sobre isso em um recente encontro com o Letterboxd durante a promoção de Amores Materialistas, quando enfrentou a clássica pergunta da rede social cinematográfica: nomear seus quatro filmes favoritos de todos os tempos.
“Meu Deus, que difícil! Depende tanto do estado de espírito”, começou o ator assegurando que nomear apenas quatro era muito limitado.
Por um lado, Chris Evans queria demonstrar que tem bom gosto e que viu muito cinema, mas, ao mesmo tempo, adora os mesmos filmes que todos nós adoramos independentemente de serem obras-primas: “Quero incluir Pulp Fiction, Jurassic Park e E.T. O Extraterrestre, mas não posso. Estão todos na mesma categoria, sabe? Gosto muito de Lendas da Paixão. Também vou incluir Os Goonies”.
Depois, Chris Evans quis incluir um famoso western dos anos 90 do qual, segundo contou, sabe absolutamente cada diálogo:
Sabe o que mais vou adicionar? Este não é um filme de qualidade para a alta sociedade, mas Tombstone é um dos poucos filmes que provavelmente eu poderia interpretar agora mesmo do início ao fim
Hollywood Pictures
Protagonizado em 1993 por Val Kilmer, Kurt Russell e Bill Paxton, o filme de faroeste de George Pan Cosmatos se passa após a Guerra de Secessão americana durante o século XIX, quando muitos emigraram para o oeste buscando um futuro melhor. Wyatt Earp (Russell) chega à cidade mineira de Tombstone com seus irmãos Virgil (Elliott) e Morgan (Paxton), onde querem se aposentar com suas esposas.
Os irmãos Earp rapidamente conseguem assumir parte do negócio local de jogos de azar e assim garantem a vida. Mas a pacífica existência dos aposentados não dura muito: uma gangue organizada de criminosos gananciosos mantém a cidade em suspense com seus crimes sem escrúpulos.
O filme de faroeste, agora às vezes esquecido, arrecadou 73,2 milhões de dólares em todo o mundo e foi um sucesso financeiro, especialmente dentro do gênero western.
