Lily-Rose Depp ficou traumatizada ao assistir um dos maiores clássicos de Johnny Depp, dirigido por Tim Burton, na infância.
Lily-Rose Depp seguiu os passos de Johnny Depp no mundo da atuação e, crescendo acompanhando a carreira do pai em Hollywood, a atriz ficou traumatizada por um dos seus maiores clássicos: Edward Mãos de Tesoura (1990), dirigido por Tim Burton.
Em entrevista à Harper’s Bazaar UK, Lily-Rose Depp revelou que assistiu Edward Mãos de Tesoura aos três anos. “Fiquei traumatizada. Não porque eu o achasse assustador, mas porque todos estavam sendo muito malvados com ele e eu fiquei muito chateada”.
Lembro-me de ter ficado petrificada com aquilo, o que é estranho, porque não tenho muitas lembranças de quando era tão jovem. É uma lembrança difícil da infância
Lily-Rose Depp confessou que sente simpatia pelos vilões, citando Nosferatu, nova versão de Robert Eggers que estrelou ao lado de Nicholas Hoult e Bill Skarsgård. “Edward é o mocinho e Nosferatu é meio que o vilão, mas há uma parte de mim que sente um pouco de empatia por Nosferatu. Quer dizer, eu estou doente por me sentir assim?”.
“Me interesso pelo lado mais sombrio das coisas. Como atriz, você espera que seu papel seja o mais substancial possível, para ter o máximo de detalhes possível”, disse a atriz. “Porque nada é simplesmente obscuro, são as coisas mais complicadas. O mais emocionante é poder explorar partes de mim mesma. Você se esconde por trás de todos esses belos artifícios, dos figurinos, da história, mas o lugar de onde estou extraindo é profundamente pessoal”.
Lançado em 1990, Edward Mãos de Tesoura é um dos maiores clássicos de Johnny Depp um dos grandes responsáveis por torná-lo estrela de cinema em Hollywood.
Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), jovem que mora sozinho em um castelo no topo da montanha, criado por um inventor (Vincent Price) que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.
