Loja Telha Norte, no bairro Morumbi (Lia Lubambo/Exame/VEJA)
Continua após publicidade
As vendas do varejo brasileiro caíram 0,8% em 2024 na comparação com 2023, já considerando a inflação, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Os três macrossetores do comércio apresentaram reduções no faturamento: bens duráveis e semiduráveis caíram 2,1%, serviços diminuíram 1% e bens não duráveis retraíram 0,2%.
Entre os segmentos com as maiores quedas, destacam-se materiais para construção, estética e cabeleireiros e livrarias e papelarias.
Vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves diz que diversos acontecimentos em 2024 afetaram negativamente o comércio brasileiro.
“No primeiro semestre, as enchentes no Rio Grande do Sul tiveram um impacto significativo no varejo local e nacional, resultando em uma queda de 0,7%. No segundo semestre, o comércio sofreu um recuo ainda mais pronunciado de 0,9%, devido, em parte, a uma severa estiagem que contribuiu para o aumento dos preços dos alimentos”, avalia.
O último trimestre de 2024 apresentou a menor queda (-0,2%). “Os meses de outubro e novembro, impulsionados pela Black Friday, foram destaque no final do ano. No entanto, dezembro não manteve esse ritmo, sendo principalmente atingido pela alta nos preços dos alimentos e dos transportes”, afirma Alves.
