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“Eu traí a mim mesma’: Este filme é um dos poucos arrependimento de Viola Davis, mesmo com indicação ao Oscar – Notícias de cinema

O longa-metragem em questão foi dirigido por Tate Taylor e contou com um elenco renomado.

Não é novidade para ninguém que Viola Davis é um dos maiores talentos da indústria audiovisual, uma atriz responsável por obras como A Voz Suprema do Blues, Um Limite Entre Nós, As Viúvas e outras. Com uma carreira de amplo sucesso, a musa, entretanto, possui sua cota de arrependimentos, e sobre esse assunto podemos citar o longa-metragem Histórias Cruzadas.

Para quem não conhece, Histórias Cruzadas foi um filme lançado em 2011, protagonizado por Davis, Emma Stone, Jessica Chastain, Octavia Spencer e mais. Apesar de ter conquistado um Oscar, a produção possui sua parcela de críticos na comunidade cinematográfica, principalmente por conta de um enredo que se apoia em estereótipos e metáforas raciais ultrapassadas.

“Não há ninguém que não se divirta com Histórias Cruzadas”, começou Viola durante uma entrevista de 2020 para a Vanity Fair. “Mas há uma parte de mim que sente que traí a mim mesma e ao meu povo, porque eu estava em um filme que não estava pronto para [contar toda a verdade]”, acrescentou.

Ela ainda completa:

“Poucas narrativas também se dedicam à nossa humanidade. Elas se dedicam à ideia do que significa ser negro, mas atendem ao público branco. O público branco, no máximo, pode sentar e ter uma aula acadêmica sobre como somos. Depois, eles saem do cinema e falam sobre o que isso significou. Eles não se comovem com quem éramos.”

Walt Disney Studios Motion Pictures

Octavia Spencer e Viola Davis em Histórias Cruzadas

The Help (no original) é um filme ambientado em Jackson, pequena cidade do Mississipi, em meados dos anos 1960. Nele, Skeeter (Stone) é uma garota que retorna ao povoado determinada a se tornar escritora. Ela então começa a entrevistar as mulheres negras da comunidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca – da qual a própria Skeeter faz parte.

Até hoje, o longa conta com uma relevante parcela de reações negativas, responsáveis por criticar o “complexo de salvador branco” existente na trama – um movimento onde personagens brancos, frequentemente inteligentes, bem-sucedidos e corajosos, se esforçam para resgatar pessoas de cor de seus problemas de maneiras incrivelmente simplistas.

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