Particularmente lembrado por sua cena final arrepiante.
Quando se trata de finais alucinantes, o cinema de ficção científica é particularmente rico. Sejam os últimos minutos de O Planeta dos Macacos (e a descoberta arrepiante de Taylor), a terrível revelação de No Mundo de 2020 ou o suspense assustador de A Origem, não faltam exemplos.
Viagem no tempo
Dirigido por Terry Gilliam em 1996 (e adaptado do curta-metragem La Jetée de Chris Marker), Os 12 Macacos pode facilmente reivindicar um lugar de destaque nesta categoria.
Lançado há quase três décadas e estrelado por Bruce Willis, o longa-metragem pós-apocalíptico acompanha as viagens no tempo de James Cole, um prisioneiro de 2035 que deve reunir informações valiosas do passado para impedir a propagação de um vírus capaz de erradicar a humanidade.
Universal Pictures
Constantemente assombrado pela imagem de um homem morto a tiros em um aeroporto na frente de um garoto, e aparentemente incapaz de impedir a propagação da epidemia, o protagonista acaba ficando em 1996 (alguns dias antes da catástrofe) na companhia de Kathryn Railly, uma psiquiatra por quem se apaixonou durante suas aventuras.
O círculo está completo
Na esperança de passar suas últimas horas juntos antes do fim do mundo, os dois personagens se preparam para embarcar em um avião. É nesse momento, poucos minutos antes do final do filme, que tudo se acelera e a incrível reviravolta final acontece.
Após identificar acidentalmente o verdadeiro culpado do surto, James tenta prendê-lo no meio do aeroporto, mas acaba sendo morto a tiros por um guarda de segurança, dando seu último suspiro nos braços de Kathryn.
É então que vemos uma criança testemunhando a cena. Ela compreende (ao mesmo tempo que os espectadores) que aquele garotinho não é outro senão o próprio James, testemunhando o seu próprio fim, o do mundo e, portanto, a cena que inexplicavelmente o assombrará por toda a vida.