Ryan Coogler apresenta Ironheart, série da Marvel na liderança entre as produções mais vistas do streaming.
Em meio a tantos lançamentos nos cinemas, na TV e no streaming, é natural fazer uma seleção do que pode ser mais interessante de assistir. No entanto, um processo que vem tomando conta das redes sociais há um bom tempo é o hate promovido por pessoas que nem chegaram a conferir a história ou sua execução, mas batem o pé quanto a elementos que constroem a trama.
Embora tenha sido alvo de review bomb (termo usado para uma chuva de avaliações negativas feitas de maneira orquestrada) alavancado por xingamentos racistas e machistas, Ironheart tem demonstrado uma força interessante entre tantas histórias do Universo Cinematográfico da Marvel. Isso foi antecipado pelo produtor executivo, Ryan Coogler (Pantera Negra) e pela criadora Chinaka Hodge (Expresso do Amanhã), mas também tem sido comprovado pela recepção da audiência.
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No final das contas, é sempre válido ver para crer e tomar as próprias conclusões. No entanto, uma vez que existam muitas reações sobre um título específico, a narrativa torna-se ainda mais instigante por atingir um espaço único dentro da manifestação artística, que é justamente impactar o público de alguma forma.
Para a crítica especializada, por exemplo, Coração de Ferro conquistou 72% de aprovação no Rotten Tomatoes com o seguinte consenso: “Dominique Thorne incendeia os céus do MCU com carisma e confiança, tornando Ironheart uma série que vale a pena assistir, apesar da armadura convencional do gênero”. Já para o público que coloca suas avaliações no agregador, a porcentagem de reviews positivas é mais baixa, de 60%.
“Entretenimento de tirar o fôlego”
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Demonstrando confiança e entusiasmo com a chegada de Ironheart ao catálogo do Disney+, Ryan Coogler conversou com o AdoroCinema sobre como a série deve impactar o público. A trama exalta não apenas os lado místico e de ficção científica do MCU, mas também eleva a cultura negra, especialmente na vivência efervescente de Chicago, a partir da perspectiva da protagonista.
Questionado sobre como a produção deve ser recebida pela audiência brasileira, que tem a maior parte da população composta por pessoas negras, o diretor de Wakanda Forever e Pecadores disse que a expectativa é que a trama se torne uma experiência reconfortante.
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“Espero que seja como um abraço caloroso para todos. É a melhor maneira que eu poderia expressar isso. A série também tem um toque afiado, mas é tão cheia de coração. E só de ver a abertura em poucos quadros, acho que a capacidade de empatia meio que cresce”, refletiu o cineasta.
Após três anos de espera, a série chega com cenas de ação dignas das telonas, com ares de blockbuster que foram introduzidos em Homem de Ferro, por exemplo. Ainda que esteja dentro de uma estrutura muito pautada pelo restante da Marvel, há lufadas de ar quanto à narrativa de drama e ação.
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“Ao mesmo tempo, é um entretenimento de tirar o fôlego, uma grande forma de escapismo, sabe? Ela tem tudo isso. Não sei dizer quantos jornalistas disseram que assistiram de uma vez. Eles simplesmente continuaram assistindo”, acrescentou.
Para ele, a série tem o potencial de expandir “os limites da sua mente” ao tocar em assuntos pertinentes. “Tem temas atuais com as conversas sobre inteligência artificial e ética tecnológica, mas também aborda julgamento, perdão e a pergunta “quem tem direito de ser feliz?”. É uma questão tão relevante, especialmente nos dias de hoje”, concluiu.
A primeira parte de Ironheart já está disponível no catálogo do Disney+, com o restante da temporada prevista para estrear em 1º de julho, às 22h.
