Durante as filmagens da trilogia de O Senhor dos Anéis, Orlando Bloom, intérprete de Legolas, revelou que era alvo de brincadeiras dos colegas por nunca se sujar nas cenas de batalha.
Mesmo duas décadas após o lançamento de O Senhor dos Anéis, a trilogia de Peter Jackson continua rendendo histórias de bastidores. Durante uma retrospectiva de carreira no Fan Expo Chicago 2025, o ator Orlando Bloom contou que, apesar de interpretar o elfo guerreiro Legolas, um dos personagens mais admirados da saga, ele era constantemente alvo de piadas no set.
“Eu era o alvo da maioria das brincadeiras, porque nunca me sujava. Legolas nunca ficava com sangue, nunca se sujava. Viggo [Mortensen] adorava comentar sobre o meu cabelo bonito, o rosto limpo, as mãos e unhas. Era engraçado”, relembrou o ator.
Na entrevista, Bloom também falou sobre o clima entre o elenco durante as gravações na Nova Zelândia, destacando o vínculo que formaram enquanto filmavam longe de casa. “Eu tinha 20 ou 21 anos, éramos todos jovens. Foi muito divertido. Éramos uma família de amigos”, disse.
O intérprete do arqueiro é lembrado por seu desempenho nas trilogias O Senhor dos Anéis e O Hobbit, em que serviu como elo entre as duas histórias adaptadas da obra de J.R.R. Tolkien. E mesmo passados 25 anos desde sua primeira aparição como Legolas, Bloom não descarta voltar à Terra-média.
Orlando Bloom pode retornar como Legolas?
Com o filme O Senhor dos Anéis: The Hunt for Gollum em desenvolvimento, há expectativa entre os fãs sobre a possível participação do ator. Embora nada tenha sido confirmado, Bloom já demonstrou interesse em retornar. Ele contou que chegou a conversar com o diretor — e também intérprete de Gollum — Andy Serkis sobre a nova produção.
Na época, em 2024, o ator comentou que perguntou a Serkis como seria possível trazer de volta personagens como Legolas, agora que ele está “com o dobro da idade” em relação às filmagens originais. Segundo Bloom (via SlashFilm), o diretor respondeu de forma bem-humorada: “Bem, [temos] inteligência artifical!”. A menção à inteligência artificial gerou desconforto entre os fãs, que temem o uso da tecnologia nas produções baseadas no universo de Tolkien.
Ainda assim, Bloom mantém carinho pelo papel que marcou sua carreira. “Foi uma época mágica da minha vida, e é uma daquelas experiências em que não há um lado ruim”, afirmou.
