Caso Eloá – Refém ao Vivo é um documentário que assumiu o primeiro lugar entre os mais vistos da gigante do streaming.
Nesta semana, estreou na Netflix, Caso Eloá – Refém ao Vivo, um documentário que disseca um dos casos criminais mais emblemáticos do Brasil. Dirigido por Cris Ghattas, o longa-metragem vem fazendo sucesso na gigante do streaming, superando Frankenstein, de Guillermo del Toro, para assumir o primeiro lugar entre os títulos mais assistidos da plataforma.
O QUE FOI O CASO ELOÁ?
O Caso Eloá se refere ao sequestro e assassinato de Eloá Cristina Pimentel, uma jovem de 15 anos que foi mantida refém pelo ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves. No dia 13 de outubro de 2008, o infrator invadiu um apartamento onde a vítima estava com mais três amigos, mantendo-os em cárcere privado por mais de 100 horas. Após um longo período de negociação, Eloá foi baleada no local e faleceu algumas horas depois, no hospital. Lindemberg foi preso pela polícia e levado ao presídio Tremembé.
Vale ressaltar que o documentário vai além da narrativa básica do crime, apresentando trechos inéditos do diário da jovem – assim como entrevistas com familiares e depoimentos de jornalistas, policiais e especialistas. Com roteiro de Tainá Muhringer e Ricky Hiraoka, Eloá – Refém ao Vivo convida o espectador a refletir sobre o papel da mídia – que acompanhou o sequestro ao vivo -, a atuação da polícia e os elementos de violência de gênero que permearam o episódio.
Depois do ocorrido, mudanças no protocolo de segurança e comunicação da Polícia Civil e Militar foram efetuadas. Além disso, o Conselho Federal de Jornalismo reforçou diretrizes éticas sobre coberturas criminais em tempo real. O debate sobre a violência contra as mulheres e relacionamentos abusivos também foram intensificados.




