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Como essa lenda da comédia de Hollywood salvou uma das maiores franquias de ficção científica da cultura pop – Notícias de séries

Atriz teve grande papel na história da TV norte-americana em diferentes aspectos.

Os bastidores de Hollywood podem reformar muitas coisas, mas há algo que está intrínseco à maioria das histórias: por trás de grandes obras-primas e produções que mudaram a indústria do entretenimento, há sempre a presença de alguém determinante – nem sempre óbvio – responsável por facilitar o caminho para uma nova jornada no audiovisual.

Esta é a história de como uma das maiores franquias de ficção científica da história foi salva pela comediante Lucille Ball, conhecida por estrelar a clássica sitcom I Love Lucy. Além de atriz, ela também atuou como produtora, algo decisivo para muitas atrações que marcaram a televisão norte-americana.

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Ao lado de seu marido, Desi Arnaz, ela comandou a produtora Desilu e, durante ua gestão como presidente, bateu o pé em defesa de Star Trek, que teve diversas questões nos bastidores até se tornar uma referência do sci-fi. A artista acreditava no potencial da série de tal maneira, que supostamente ajudou a financiar uma refilmagem do polêmico piloto e ainda vendeu parte da empresa para garantir a continuidade do projeto que não era nada barato.

No livro The Fifty-Year Mission: The Complete, Uncensored, Unauthorized Oral History of Star Trek: The First 25 Years, o escrito Marc Cushman relata parte da trajetória da produtora. “Lucille Ball perdeu seu estúdio por causa de Star Trek. Ela apostou na série, e você pode ler os memorandos onde sua diretoria diz: ‘Não façam essa série, ela vai nos matar’. Mas ela acreditou. Ela seguiu em frente e, durante a segunda temporada, teve que vender a Desilu para a Paramount Pictures”, escreveu ele.

ScreenRant / Paramount Pictures

A questão é que os custos para manter a série eram muito altos, até mesmo para a Desilu. Além disso, na década de 1960, muitas séries precisavam investir todo o capital para ganharem o público para tentar garantir a chance de se tornarem relevantes no meio.

O escritor ainda afirma que Lucille tinha um bom feeling para os negócios, já que seus “instintos estavam certos sobre Star Trek, que se tornaria uma das maiores séries de todos os tempos”. Ele acrescenta: “O problema era que seus bolsos não eram fundos o suficiente. Eles estavam perdendo 15 mil dólares por episódio, o que daria algo como 500 mil por episódio hoje em dia”.

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Após a venda para a Paramount em 1967, Ball seguiu com sua carreira de atriz tanto no cinema quanto na TV, com projetos como Os Meus, os Seus e os Nossos e Here’s Lucy. A artista começou a ter mais interválos em seus trabalhos e seu último projeto, o Life with Lucy, não teve tanto sucesso.

Com vitórias e alguns fracassos, a jornada de Ball teve as cortinas fechadas em abril de 1989. Após uma aparição na 61ª edição do Oscar, onde foi ovacionada ao lado do apresentar Bob Hope, ela sofreu um ataque cardíaco e morreu aos 77 anos.

Seu legado, além de anos em frente às câmeras com performances únicas, se estende para a continuidade de Star Trek e, consequentemente, aos capítulos atuais da indústria televisiva.

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