Em 1999, Curtis seguiu os passos de Ellen Ripley em outro filme de terror e ficção científica.
Há três anos, Jamie Lee Curtis ganhou o tão esperado Oscar por seu papel coadjuvante na comédia de multiverso Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. No entanto, quando seu nome é mencionado, muitos ainda pensam principalmente em filmes de terror – e por um bom motivo: afinal, a atriz enfrentou o assassino mascarado Michael Myers nada menos que sete vezes! Graças ao seu papel como Laurie Strode na lendária saga Halloween, Curtis está firmemente ancorada na história do gênero slasher.
Mas, especialmente no início de sua carreira, a atriz apareceu em outros filmes de terror – desde o subestimado O Trem do Terror até Baile de Formatura e A Bruma Assassina, outro clássico de John Carpenter. Nos anos e décadas seguintes, ela inicialmente voltou sua atenção para outros desafios – até que, no final da década de 90, assumiu o papel principal em um filme de terror de ficção científica à la Alien (que, no entanto, não fez nenhum favor à atriz).
Universal Pictures
O filme é Vírus, em que um ser alienígena transforma a tripulação de uma nave de pesquisa russa em ciborgues monstruosos. Quando um rebocador americano liderado pelo Capitão Everton (Donald Sutherland) descobre a embarcação abandonada, a tripulação ignora os avisos da única sobrevivente. A navegadora Kit Foster (Curtis) é a primeira a reconhecer o perigo, mas o inimigo mortal já começou sua caça há muito tempo…
A estreia na direção do especialista em efeitos especiais John Bruno (vencedor do Oscar por O Segredo do Abismo) custou US$ 75 milhões – um valor enorme para a época. Em comparação, o primeiro e inovador blockbuster da saga Matrix custou apenas US$ 63 milhões no mesmo ano! No caso de Vírus, o investimento não valeu a pena: o filme foi amplamente criticado e arrecadou apenas US$ 30,7 milhões nas bilheterias mundiais – um fracasso colossal!
Para piorar a situação, a própria estrela se arrepende do filme, como revelou em uma entrevista à WENN: “É um filme de m*rda”, admitiu Curtis. “Foi talvez a única vez que eu soube: isso é simplesmente ruim – e não há absolutamente nada que eu possa fazer a respeito. É um filme incrivelmente ruim, fundamentalmente ruim. Tem uma cena em que estou fugindo de um alienígena e me escondo embaixo de uma escada. Estou descendo correndo um lance de escadas, depois subindo por baixo delas, tremendo, e uma coisa enorme desce os degraus – e eu me escondo embaixo deles! A fera consegue atravessar paredes de aço, e eu estou agachada embaixo de uma escada de madeira!”
