Embora o filme de aventura A Lenda do Tesouro Perdido seja extremamente popular, os fãs ainda aguardam pela tão esperada terceira parte.
Tanto a Disney quanto o produtor de sucesso Jerry Bruckheimer geralmente não deixam passar nenhuma oportunidade de continuação. Mas apesar de uma base de fãs em constante crescimento exigir uma segunda sequência de A Lenda do Tesouro Perdido, eles continuam sendo deixados na mão. O filme de aventura estrelado por Nicolas Cage foi um respeitável sucesso em 2004 e ganhou uma segunda parte em 2007. Esta terminou com pistas muito óbvias apontando para uma sequência…
…mas desde então, o especialista em história Benjamin Franklin Gates não deu mais as caras. Se você quiser adoçar essa espera que pode terminar em um futuro próximo: A Lenda do Tesouro Perdido e A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos estão disponíveis no Disney+!
Para aqueles que ainda não conhecem A Lenda do Tesouro Perdido: nesse filme pipoca, Nicolas Cage interpreta o criptólogo Benjamin Franklin Gates, que deseja encontrar o tesouro escondido dos Cavaleiros Templários. No entanto, para evitar que seu obscuro inimigo Ian Howe (Sean Bean) se antecipe e danifique um valioso documento durante a busca por pistas, ele primeiro coloca na cabeça um plano maluco: roubar a Declaração de Independência!
A Lenda do Tesouro Perdido: Aventura e ação aprimoradas por Cage
Um dos principais motivos pelos quais A Lenda do Tesouro Perdido não passou para a história do cinema simplesmente como uma pequena chama de aventura que a Disney e Bruckheimer acenderam entre dois filmes de Piratas do Caribe: Nicolas Cage! O vencedor do Oscar se encaixa perfeitamente no papel de um aventureiro erudito, mas ao mesmo tempo obcecado por seu conhecimento.
Gates provavelmente não apareceria em nenhum Top 5 dos melhores personagens de Cage. Para isso, o mais recente rebento de uma família que fabula sobre códigos secretos exige muito pouco de Cage como ator. Por outro lado, porém, é quase impossível pensar em um ator que teria tirado mais desse personagem:
Cage muda sem esforço do modo de ação heroico para a atitude excêntrica que Gates precisa ter, para acreditarmos que ele está convencido de que deve roubar a Declaração de Independência. E mesmo seus monólogos reverentes sobre conhecimento histórico soam, na boca de Cage, não apenas sinceramente entusiasmados, mas também surpreendentemente divertidos.
Walt Disney Pictures / Jerry Bruckheimer Films
Diversão pipoca que precisa continuar!
No entanto, A Lenda do Tesouro Perdido não é de forma alguma um show solo de Nicolas Cage, o que explica em parte a ampla e duradoura popularidade do blockbuster. Afinal, nem todos os fãs de cinema estão sempre dispostos e capazes de apreciar Cage em toda sua intensidade.
Assim, o filme de aventura é uma jornada extremamente agradável por vários estilos de cinema de ação, que o diretor Jon Turteltaub (Megatubarão) reúne com competência. Sem nenhuma quebra tonal ou estética notável, ele vai do entendimento aventureiro de Indiana Jones sobre arqueologia para perseguições e tiroteios frenéticos que lembram os blockbusters de Bruckheimer dos anos 90, até o moderno espetáculo da Disney.
Tudo isso enquanto o compositor de Armageddon, Trevor Rabin, contribui com uma trilha sonora divertida e acelerada que também poderia ter alimentado diversos filmes de ação pipoca nos anos 80. Justin Bartha como Riley Poole, o parceiro espirituoso de Gates, e Diane Kruger como a antagonista/parceira relutante/interesse amoroso de Gates, Dra. Abigail Chase, também fortalecem o fator de entretenimento do filme, pois acompanham a energia de Cage e o tom peculiar do filme. Não é de admirar que tantas vezes se peça mais de Gates/Poole/Chase!
O legado dos filmes A Lenda: A busca pela terceira parte
Embora a sequência lançada em 2007, A Lenda do Tesouro Perdido: Livro dos Segredos, não apenas tenha arrecadado mais mundialmente do que seu antecessor, mas também tenha construído uma rampa narrativa para a terceira parte, esta ainda não se tornou realidade. As razões citadas para isso são múltiplas:
Entre outras coisas, o casal Cormac e Marianne Wibberley, que trabalhou nos roteiros das duas primeiras partes, declarou repetidamente que precisava de tempo para construir uma caça ao tesouro divertida, emocionante e ainda assim orientada por fatos históricos. Desde então, porém, outros responsáveis foram repetidamente contratados para novos esboços de roteiro.
Walt Disney Pictures / Jerry Bruckheimer Films
Mesmo assim, Turteltaub, Bruckheimer e Cage tiveram que continuar postergando e acalmando os fãs em entrevistas. Em um extenso perfil na GQ em 2022, Cage deixou transparecer o que poderia ser a verdadeira causa da longa espera: ele descreveu os responsáveis na Disney como “amigos de longa data”, que subitamente se distanciaram dele após uma série de fracassos no final dos anos 2000 e na década de 2010.
Cage enfatizou ainda que não colocaria Bruckheimer nessa categoria. E foi exatamente ele quem, pouco depois, aumentou as esperanças de que a parte 3 finalmente poderia avançar – e, obviamente, com Cage no papel principal. Mas primeiro ele se dedicou a uma série derivada no Disney+, que trata de um novo grupo de curiosos caçadores de tesouros e na qual aparecem alguns personagens conhecidos dos filmes.
Depois disso, parece que Bruckheimer cuidou da mediação entre a Disney e Cage. Pois recentemente foi divulgado que estão trabalhando concretamente na terceira parte. Com Cage no papel principal e um dos criativos da saga Piratas do Caribe como roteirista.
