Herói retorna em novo longa produzido pela Warner Bros, com aceno especial para o público latino-americano.
Ao lado do Superman, Batman é um dos heróis da DC com mais entradas no audiovisual. Com filmes live-action produzidos intensamente ao longo das últimas décadas, com intérpretes que vão de Michael Keaton a Robert Pattinson, o personagem também tem uma carreira muito bem estabelecida no campo das animações.
Apesar de ter uma gama interessante e variada de versões do Homem-Morcego, como Batman Ninja, um Batman do século 20 e variantes do futuro, esta é a primeira vez em que vemos o detetive completamente inspirado em figuras e lendas da cultura latino-americana nas telas. Acaba de chegar ao catálogo da HBO Max, Batman Asteca: Choque de Impérios.
Sobre o que se trata Batman Asteca: Choque de Impérios?
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Esta obra é o primeiro filme animado que transporta o Cavaleiro das Trevas para o mundo asteca, integrando a riqueza simbólica da cultura mesoamericana com a épica do personagem, enquanto explora emoções universais como justiça, amizade e identidade.
A história acompanha Yohualli Coatl, um jovem asteca que, após testemunhar a morte de seu pai pelas mãos dos conquistadores, assume o legado do deus morcego Tzinacán para se tornar o “Batman Asteca” — um herói humano sem superpoderes que encontra sua força no treinamento, na inteligência, na estratégia e no legado de sua cultura.
Guiado por um inquebrável senso de justiça, ele é capaz de transformar o medo em sua arma contra o crime. Ambientado no esplendor de Tenochtitlán, o filme apresenta uma batalha épica pela preservação da identidade e da alma de um império.
Pesquisa história para construir Batman Asteca
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Um elemento fundamental na criação do universo dessa versão do herói foi a colaboração com o historiador Alejandro Díaz Barriga, mestre e doutor em Estudos Mesoamericanos pela ENAH e pela UNAM, que atuou como consultor cultural para garantir a autenticidade histórica, simbólica e visual do enredo.
“Não se tratava apenas de mostrar um passado, mas de fazê-lo com respeito e rigor. Queríamos que os personagens parecessem habitantes reais daquele território. Por exemplo, Yoka precisava ter o corpo pintado, pois naquela época isso era uma forma de identidade, força e ligação com os deuses”, comentou o estudioso.
Na lista entre os filmes mais vistos da plataforma, Batman Asteca tem 1 hora e meia de duração.




