Monstros: A História de Ed Gein associa o fascínio doentio de Gein, vivido na série por Charlie Hunnam, com a “Bruxa de Buchenwald”. Os oito episódios já estão disponíveis no catálogo da Netflix.
Após fazer sucesso com a franquia Monster ao adaptar os casos de Dahmer: Um Canibal Americano e Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, Ryan Murphy e Ian Brennan voltam aos Estados Unidos dos anos 1950 para contar os bastidores repugnantes dos crimes de Ed Gein, um assassino, estuprador e violador de sepulturas consumido por uma psicose tão intensa que foi apontada como possessão demoníaca.
Monstro: A História de Ed Gein detalha a verdade sobre o “Açougueiro de Plainfield”. Ed (Charlie Hunnam) morava em uma cidade pacata da zona rural de Winsconsin em uma fazenda decadente e aparentava ser reservado e tranquilo, mas o que a vizinhança não sabia é que as paredes da casa escondiam restos mortais, órgãos e até rostos preservados dos corpos que ele roubava diretamente dos cemitérios que ele profanava. Seu obejtivo era criar um traje de pele humana para que ele pudesse vestir o corpo de sua falecida mãe, por quem era patologicamente obcecado.
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Ainda que a trama seja baseada em fatos reais, muito ainda permanece na base da suposição e de histórias que nunca foram confirmadas. Uma delas é de que a fixação de Gein por anatomia e pela violação de cadáveres poderia ser inspirada nos atos mórbidos e cruéis de Ilse Koch, uma criminosa de guerra alemã que foi condenada por torturar prisioneiros do campo de extermínio de Buchenwald.
Qual é a conexão entre Ilse Koch e Ed Gein?
Netflix
Ilse Koch, vivida na série pela atriz Vicky Krieps (Trama Fantasma), foi uma integrante do Partido Nazista Alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Ela era secretária do campo de concentração Sachsenhausen, em Berlim, até casar-se com o comandante da SS Karl-Otto Koch, que era responsável por Buchenwald. Lá, ela ganhou as alcunhas de de “Cadela de Buchenwald” e “Bruxa de Buchenwald” por sua fama de torturar os prisioneiros que trabalhavam em sua casa.
Durante o julgamento de Koch, testemunhas afirmaram que ela batia nos prisioneiros com um chicote de montaria e abusava sexualmente deles. Os depoimentos ainda dizem que ela identificava aqueles que possuiam tatuagens e mandava matá-los para usar a pele dos cadáveres para fazer acessórios como abajures, luvas e uma maleta.
Na série, Ed é apresentado a notícias sobre o julgamento de Ilse Koch por sua namorada Adeline Watkins (Suzanna Son). Isso insinuaria que seu interesse macabro de roubar túmulos e vestir a pele dos cadáveres teria sido despertado pelos atos de Koch.
A cobertura do caso judicial contra Ilse foi amplamente divulgada nos Estados Unidos na época que Ed Gein vivia em Winsconsin. No entanto, uma conexão é pouco possível porque Watkins refutou publicamente um artigo de jornal de 1947 que a apontava como a parceira de Gein.
Todos os episódios de Monstro: A História de Ed Gein já estão disponíveis no catálogo da Netflix.
