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Escola de Sobral vai contar com sistema piloto de segurança inteligente

Conforme informações da prefeitura da cidade, iniciativa é desenvolvida pela empresa Gamma Serviços e Sistemas. Ideia é que 907 estudantes, do 3º ao 9º ano, sejam acompanhados em tempo real.

Para isso, serão instaladas oito câmeras de “alta resolução e uma torre de segurança posicionada na entrada da escola, com visão de 180°, sirene com giroflex e botão de pânico”.

Equipamentos vão estar conectados à Central de Comando e Operações (CCO) da empresa, que se comunica diretamente com a Guarda Municipal e a Polícia Militar do Estado (PMCE), para que exista uma resposta imediata em caso de ser apresentada alguma situação de risco.

“Além disso, foi feito um mapeamento técnico das áreas mais vulneráveis da escola, para garantir o monitoramento eficiente desde a entrada até as áreas comuns internas”, destaca prefeitura. 

O sistema também vai possibilitar o uso da leitura biofacial dos alunos, permitindo o “controle automatizado de entrada e saída”. Dessa forma, os pais vão passar a receber uma notificação, via aplicativo, contendo informações sobre presença, faltas, boletins, entre outras ocorrências. 

A constatação de quantos alunos estão presentes na escola ainda vai permitir “otimizar o preparo da merenda escolar”, evitando desperdício.

“A segurança nas escolas é uma prioridade. A implantação desse projeto piloto vai muito além da tecnologia, ela representa um novo olhar sobre o cuidado com nossas crianças, nossos educadores e toda a rede. Estamos unindo inovação e responsabilidade para oferecer um ambiente mais seguro, humano e eficiente para todos”, destaca Oscar Rodrigues, prefeito de Sobral. 

Escola foi escolhida por critérios de vulnerabilidade 

Projeto é anunciado pouco mais de uma semana após criminosos atirarem contra alunos da escola estadual Professor Luis Felipe, no interior de Sobral. Na ocasião, dois estudantes foram mortos e três outros ficaram feridos. Caso teve repercussão nacional e expôs a fragilidade da segurança escolar.

De acordo com a prefeitura, o projeto piloto foi implantado na José Parente Prado por se tratar de uma unidade de ensino municipal e ser situada em uma área de vulnerabilidade social.

A escola Luis Felipe, onde crime aconteceu, é de escopo do Estado. No entanto, de acordo com município, caso o projeto tenha sucesso ele poderá não apenas ser expandido para outras unidades da rede municipal, como também servir como modelo para aplicação estadual. 

Fonte Matéria

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