Você gosta casos de assassinato complexos? E gostaria de algo um pouco mais macabro do que Sherlock Holmes? Então você está no lugar certo!
Investigações de assassinato na era vitoriana podem ser lindamente ornamentadas, embelezadas com folhas de ouro e altamente intelectuais. Com uma xícara de chá fumegante perto da lareira crepitante e um cachimbo bem cheio. Esse seria o universo do Sherlock Holmes clássico, que ocasionalmente suja as mãos, mas sempre retorna à impecavelmente cuidada Baker Street no final.
Mas e se seguíssemos policiais realistas? No East End londrino, manchado de fuligem e difícil de regular, onde as gangues criminosas reinam supremas? Então estaríamos bem no coração do território dos detetives em Ripper Street.
Em Ripper Street, um investigador e sua equipe incomum tentam proteger os cidadãos de Londres
Whitechapel, Londres, no final do século XIX. Um dos bairros mais extensos e diversos da cidade está lentamente emergindo do choque. Até seis meses atrás, a onda de assassinatos grotescamente desumana do infame Jack, o Estripador, mantinha a população em suspense. Mas só porque um criminoso famoso desapareceu sem deixar vestígios não significa que a paz tenha retornado. Muito pelo contrário.
A Polícia Metropolitana está sob constante pressão para controlar o caos criminoso desses bairros sórdidos e impedir que outro Estripador apareça. O Inspetor Edmund Reid (Matthew Macfadyen), em particular, passa a noite acordado. Principalmente porque está procurando sua filhinha desaparecida como um maníaco.
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A fera em que Londres se transformou não dá a Reid, ao seu sargento Bennet Drake (Jerome Flynn) ou ao nada convencional legista americano Homer Jackson (Adam Rothenberg) um momento de paz. Fanáticos religiosos, líderes de quadrilhas de drogas, líderes revolucionários e indivíduos inescrupulosos da classe alta com seus próprios interesses mantêm os investigadores mortalmente ocupados.
Ripper Street mostra Londres muito mais crua e suja que Sherlock
Embora você jamais queira viver perto do mundo de Ripper Street — nem mesmo Sherlock se meteria lá —, logo se verá viciado em mergulhar nele repetidamente após o primeiro episódio. O cenário e o figurino nos levam para o século XIX com tanta naturalidade que descobrir cada detalhe é uma verdadeira alegria.
Além disso, esse cenário cria a atmosfera necessária que torna todos os assassinatos, ataques e conspirações intrincados, às vezes bestiais, às vezes friamente calculados, tão emocionantes. Ripper Street é mais do que uma típica série policial semanal. Ela oferece insights sobre investigações em laboratórios de alta tecnologia, sobre as profundezas da natureza humana e a crueldade de uma era.
Os personagens, especialmente Bennet Drake, de Flynn, e Homer Jackson, de Rothenberg, se aproximam dolorosamente dos nossos corações. Isso pode rapidamente levar a uma espécie de relação de amor e ódio com a série, um caso de amor tóxico em que nossos corações são repetidamente partidos — mas simplesmente não conseguimos escapar da emoção, da tensão e da adrenalina que nos enervam.
Se você tem uma queda pela era vitoriana e gosta de coisas um pouco mais difíceis do que os casos habituais de Sherlock Holmes, você definitivamente deveria dar uma olhada em Ripper Street, disponível no Looke.
