O falecido ator encontrou o papel de sua vida no longa de Frank Darabont.
Depois de entregar uma das melhores adaptações de Stephen King em 1994, Frank Darabont acertou outra vez com outro romance do mestre do terror: À Espera de um Milagre.
A história é contada pelos olhos de Paul Edgecomb (Tom Hanks), o chefe da guarda de uma cadeia e responsável pelos prisioneiros no corredor da morte. Lá, ele conhece John Coffey, um homem negro injustamente condenado pelo estupro e assassinato de duas jovens brancas. Intrigado pelo homem sincero e tímido com dons inexplicáveis, Edgecomb cria um forte vínculo com ele…
Se o filme deixa uma impressão memorável, isso se deve em grande parte ao carisma do saudoso Michael Clarke Duncan, que sofreu um ataque cardíaco em 2012, quando tinha apenas 54 anos.
Warner Bros. Pictures
Para interpretar o que se tornaria o papel de sua vida, Duncan recebeu um incentivo decisivo de Bruce Willis. Os dois trabalharam juntos em Armageddon, de Michael Bay, e se tornaram amigos. Grande fã de Stephen King, Willis soube, durante as filmagens do filme de ação e ficção científica, que uma adaptação de À Espera de um Milagre estava em andamento. Na época, Willis era um astro de bilheteria. Duncan, por outro lado, ainda era um ator em ascensão.
Foi o próprio Duncan quem deu a Bruce o crédito por colocá-lo no caminho certo para interpretar o papel de sua vida, como ele explicou no documentário Walking The Mile: “Foi Bruce Willis quem me contou sobre À Espera de um Milagre. Ele disse: ‘Michael, vão fazer um filme sobre um cara chamado John Coffey’. Ele disse: ‘Vou ligar para Frank Darabont e dizer que encontrei John Coffey’.”
Quando Clarke Duncan morreu em 2012, Bruce Willis disse: “Michael Duncan foi um grande ator, um grande ser humano e um querido amigo. Sentirei muita falta de Big Mike.”
À Espera de um Milagre está no Prime Video.
