Em termos de impacto, o espetáculo de três horas de Michael Bay sobre a Segunda Guerra Mundial é difícil de superar.
Pearl Harbor, de Michael Bay, oferece três horas de cinema visualmente deslumbrante, épico e repleto de pathos. O espetáculo de guerra praticamente incomparável ainda é, até hoje, incrivelmente bom entretenimento.
Pearl Harbor: Amor, guerra e heroísmo
Ambientado na Segunda Guerra Mundial, o filme conta a história de Rafe (Ben Affleck), que sonha com uma carreira como piloto de caça desde a infância e finalmente tem a chance de provar seu talento na linha de frente – mesmo que isso signifique deixar para trás não apenas seu amigo Danny (Josh Hartnett), mas também seu grande amor, Evelyn (Kate Beckinsale).
Quando os dois são informados da morte de Rafe, eles encontram um ponto em comum em sua dor – até que o piloto supostamente falecido reaparece inesperadamente…
Touchstone Pictures
Demonstrar as qualidades tradicionais de um filme de guerra parece nunca ter sido o objetivo de Bay. Pearl Harbor nunca parece real, a guerra nunca parece ter acontecido de verdade. Em vez disso, o cineasta dá livre curso à sua história excessivamente romantizada, quase como um conto de fadas, da Segunda Guerra Mundial – e nos apresenta um cinema hollywoodiano antigo, maravilhosamente sem ironia, que raramente vemos hoje em dia.
Pearl Harbor é um filme em que os heróis são ainda mais heroicos, os vilões ainda mais malignos e as emoções ainda mais intensas do que o normal. E aqueles que se permitirem mergulhar nele serão recompensados com um espetáculo visual verdadeiramente impressionante – e o fato de o filme ter consumido um orçamento de mais de US$ 140 milhões na época ainda rende frutos hoje.
Pearl Harbor está no Disney+.
