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26 anos depois do lançamento de Matrix, ainda existe quem não entende que o romance de Neo e Trinity é um dos grandes pilares do filme – Notícias de cinema

Repleto de dúvidas filosóficas, Matrix não é uma ficção científica qualquer e vai além, até mesmo, de sua temática mais conhecida.

Mais de duas décadas depois de sua estreia, Matrix segue sendo muito mais do que uma das franquias de ficção científica mais influentes do cinema moderno. Criada pelas irmãs Lana e Lilly Wachowski, a saga revolucionou o cinema de ação com suas icônicas coreografias inspiradas no kung-fu, seus efeitos visuais pioneiros e sua estética cyberpunk.

Matrix também se transformou em um espelho dos medos, ansiedades e complexidades da era digital, explorando grandes perguntas sobre realidade, controle, identidade e liberdade individual em meio a balas em câmera lenta e códigos verdes que passavam por telas pretas.

Entretanto, além de suas muitas camadas filosóficas e tecnológicas, há uma verdade emocional e profundamente humana que sustenta toda a saga. Até porque Matrix também é, em última análise, uma história de amor. E se há um momento em que essa ideia é claramente articulada, é em uma cena de Matrix Reloaded, o segundo filme da franquia, que redefine não apenas o propósito de Neo como personagem, mas o próprio significado do universo da saga em geral.

O amor transcende

Columbia Pictures

No final de Matrix Reloaded, Neo (Keanu Reeves) confronta o Arquiteto, o programa que projetou o sistema da Matrix. Nesse encontro, um dos mais enigmáticos de toda a franquia, o Arquiteto revela que o mito do Escolhido faz parte de um ciclo de controle criado para reiniciar a Matrix e evitar seu colapso. Em outras palavras: tudo o que Neo vivenciou até aquele momento estava previsto e orquestrado.

Essa é uma revelação que desperta um dilema, no qual Neo pode seguir com o plano e permitir que a humanidade sobreviva, mas em sacrifício de seu vínculo com Trinity (Carrie-Anne Moss). O que o protagonista faz é exatamente o que não estava nos planos das máquinas: ele escolhe o amor acima de tudo.

Com esse gesto, ele não apenas desafia a lógica do sistema, mas introduz o verdadeiro núcleo temático da saga: o poder da conexão humana como uma força imprevisível e incontrolável, irredutível a qualquer algoritmo.

Sempre foi uma história de amor

Columbia Pictures

Embora possa parecer que o tema central de Matrix é a emancipação sobre um controle digital ou a luta da humanidade contra a opressão tecnológica (o que não deixam de ser), uma de suas grandes forças motrizes sempre foi a relação entre Neo e Trinity. Já no primeiro filme, quando Neo morre nas mãos do Agente Smith, é o amor de Trinity que o ressuscita, permitindo que ele desperte como o Escolhido.

Esse momento, que em qualquer outro tipo de filme poderia soar brega, na verdade é profundamente épico e catártico em Matrix, já que as irmãs Wachowski lhe acrescentam um pano de fundo emocional e significativo.

Assista hoje à noite: Estrelas de Top Gun e Matrix em um emocionante suspense de ficção científica – muito melhor do que sua reputação!

Desse ponto em diante, a saga nunca deixa de insistir nessa ideia: que o amor, como um ato de fé, também é uma forma de revolução. É um elemento impossível de ser previsto pelas máquinas, mas também é uma fonte de energia que literalmente sustenta todo o seu universo.

Matrix tem sido analisado ad nauseam sob muitos prismas diferentes, mas muitas vezes esquecemos que ele tem um núcleo profundamente emotivo. Talvez seja por isso que voltamos sempre a esses filmes, pois, além de ficarmos fascinados por seus códigos digitais, também nos deixamos levar por seu coração.

Matrix e Matrix Reloaded estão disponíveis na Max.

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