Jurassic World: Recomeço estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de julho.
Quando a família senta para ver um filme de aventura na TV da sala já é de praxe ouvir o clássico “Mas que mentirada, hein?” de alguém do sofá. Para contrapôr o bordão, pesquisas científicas sofisticadas com a premissa de trazer criaturas extintas de volta aproximam Jurassic World: Recomeço da vida real.
No novo filme, que estreia nesta quinta-feira, 3 de julho, a Terra se tornou um lugar inóspito para os dinossauros e os poucos que restam vivem em lugares remotos como Saint-Hubert, uma ilha no Oceano Atlântico que antes era usada pela empresa InGen como um centro de pesquisa paleontológica.
Lá, uma equipe de cientistas encarregada a realizar uma missão perigosa que pode levar a grandes avanços na medicina descobre que a ilha também abriga experimentos fracassados com dinossauros mutantes que prosperaram ao longo das décadas.
Impressionantemente, o enredo não é tão diferente da ciência real por trás da tecnologia de desextinção, a principal atividade da empresa de genética e biociência Colossal Biosciences, que recentemente “ressuscitou” o lobo cruel, extinto há 10.000, anos usando DNA antigo preservado.
É possível desextinguir os dinossauros como em Jurassic World?
Universal Pictures
Para explicar essas semelhanças, o diretor e cofundador do laboratório, Ben Lamm, comparou as técnicas de engenharia genômica que eles usam com os filmes de Jurassic Park:
“Acho que o interessante é que, de uma perspectiva de engenharia genética, embora não possamos desextinguir os dinossauros, a Colossal está tentando ser muito específica na identificação de genes de DNA antigo: precisamos obter muito DNA antigo e fazer muita genômica comparativa. Tudo isso se reflete perfeitamente no filme. A engenharia genômica no filme é muito semelhante à forma como fazemos”, detalhou Lamm ao ScreenRant.
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Ele ainda explicou que a desextinção os dinossauros é uma missão muito mais distante que os lobos porque o DNA dos gigantes pré-históricos é tão antigo que se deteriorou totalmente:
“Uma combinação de computação de IA e engenharia genômica nos permite reviver espécies extintas. Agora, não há DNA de dinossauro, porque o DNA se degrada muito rapidamente. O DNA mais antigo com o qual trabalhamos tem cerca de 1,2 milhão de anos, de um mamute-das-estepes. É bem antigo, mas os dinossauros foram extintos há cerca de 65 milhões de anos. Não quero dizer nunca, mas não vejo um mundo onde encontraremos DNA de dinossauro intacto”, completou o cientista.
A Colossal Biosciences atualmente está se dedicando em recriar filhotes vivos do mamute-lanoso e prevê resultados concretos por volta de 2028.
Jurassic World: Recomeço estreia nesta quinta-feira, 3 de junho, nos cinemas brasileiros.




