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Levou 29 anos para ser feito e é um dos filmes mais amaldiçoados do cinema: Desastre natural, brigas e cancelamento quase acabaram com ele – Notícias de cinema

Projeto original teria Johnny Depp no elenco, mas ator foi substituído por astro de Star Wars.

Depois de tantos projetos controversos na indústria cinematográfica, às vezes surge a sensação de que já vimos um pouco de tudo, ou que pelo menos temos conhecimento dos bastidores mais conturbados da história. Hollywood é grande o suficiente para mostrar que sempre há uma nova anedota para se impressionar.

Muito se falou sobre como Megalópolis levou cerca de 40 para chegar às telonas, da concepção de Francis Ford Coppola – seguida de muita pesquisa – ao desenvolvimento do filme lançado no ano passado. No entanto, existem trabalhos parecidos que também tiveram períodos de maturação altos para um resultado um tanto decepcionante, como é o caso de O Homem que Matou Dom Quixote.

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Assim como reforça a crítica do AdoroCinema quanto ao longa, de que “a chegada desta comédia ao cinema tem sido comemorada efusivamente por críticos e cinéfilos, mesmo antes de assistirem ao filme”, o tempo de produção não foi o único problema relacionado ao título. Abandonos de elenco, troca de atores, processo de investidores, acidentes, catástrofes naturais e doença foram apenas alguns dos percalços de bastidores.

A ideia foi apresentada em Hollywood em 1989, mas a pré-produção teve início apenas em 1989, com Johnny Depp, Jean Rochefort e Vanessa Paradis no elenco. No entanto, o longa demorou tanto para sair do papel que todos foram substituídos. Durante quase 30 anos, o projeto foi abalado constantemente: gravações em Navarra impactadas por inundações, Jean Rochefort deixou o projeto após descobrir uma doença e dificuldades financeiras que abalaram a primeira versão. Posteriormente, em 2009 houve outra tentativa também abalada por uma sucessão de problemas.

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O longa que chegou aos cinemas foi finalmente gravado em 2017, com a ideia original totalmente reformulada, mas seguindo a sina das tentativas anteriores com muitas controvérsias, incluindo acusações de danos a propriedades públicas e patrimônios portugueses, e alegações sobre o uso indevido dos direitos autorais do filme.

Além dos obstáculos externos, porém, o desfecho não foi satisfatório. Com a nota 2,5 de 5 no AdoroCinema, o filme é descrito como “uma narrativa dispersa, longa, claramente alterada diversas vezes”. No Rotten Tomatoes, O Homem Que Matou Dom Quixote conquistou 66% de aprovação da mídia especializada – uma média consideravelmente razoável. O consenso afirma o seguinte: “pode não corresponder às expectativas de longa data, mas traz o suficiente da marca criativa do diretor Terry Gilliam para satisfazer os fãs”.

Qual é a história de O Homem Que Matou Dom Quixote?

Quando faz seu filme de conclusão de estudos, o jovem cineasta Toby (Adam Driver) viaja à Espanha para filmar uma versão independente de Dom Quixote. Para o ator principal, escala um sapateiro da região (Jonathan Pryce), que nunca trabalhou no cinema antes. Doze anos se passam, e Toby, agora um renomado diretor de comerciais de televisão, têm a oportunidade de fazer uma superprodução também baseada no livro de Cervantes.

Ele retorna à Espanha, começa as gravações, mas logo enfrenta uma crise criativa. Buscando inspiração, tenta reencontrar os atores do projeto anterior. Toby descobre que o sapateiro enlouqueceu, e realmente acredita ser Dom Quixote. Pior ainda, o cavaleiro maluco confunde Toby com seu fiel escudeiro, Sancho Pança.

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