De fracasso a filme cult, a produção é a escolha certa para fãs de dramas históricos e batalhas intensas.
Está a fim de um espetáculo histórico sombrio e sangrento, dirigido pelo mestre por trás de clássicos como Duro de Matar, Predador e A Caçada ao Outubro Vermelho? Se a resposta é sim, você deveria conferir O 13° Guerreiro.
Baseado no romance Devoradores de Mortos, do best-seller Michael Crichton (Jurassic Park, Westworld), e dirigido por John McTiernan, a trama mistura aventura e mitologia, inspirada na saga anglo-saxônica Beowulf e nos relatos reais do explorador árabe Ahmad Ibn Fadlān, do século X.
Do fracasso ao status cult
Touchstone Pictures
Lançado em 1999, o filme foi um fracasso de crítica e bilheteria, apesar do orçamento milionário e da produção ambiciosa. Mas, como todo cult movie que se preze, conquistou fãs fiéis ao longo dos anos – especialmente entre os amantes de batalhas medievais cruéis e narrativas contemplativas, no estilo das séries Vikings e do recente O Homem do Norte.
No AdoroCinema, a produção mantém uma avaliação sólida: 3,3/5 estrelas, com elogios à atmosfera única e às cenas de ação brutais.
Essa é a história do filme
Touchstone Pictures
Bagdá, 922 d.C.: O poeta Ahmad Ibn Fadlān (Antonio Banderas) é exilado pelo califa após um escândalo amoroso e enviado como diplomata às terras bárbaras do norte. Acompanhado pelo sábio Melchisidek (Omar Sharif), ele encontra um grupo de vikings liderados por Buliwyf (Vladimir Kulich).
Quando os nórdicos recebem a notícia de que seu vilarejo está sendo atacado por uma criatura lendária, partem para enfrentá-la – mas, segundo uma profecia, são necessários 13 guerreiros, e o último não pode ser um deles.
Sem opções, Ahmad, um intelectual inexperiente em combate, é recrutado à força. O que segue é uma jornada repleta de violência, coragem e mitologia, onde a sobrevivência depende da união entre culturas opostas.
O que aconteceu com John McTiernan?
© 2002 – Metro Goldwyn Mayer
O diretor de clássicos como Duro de Matar e Predador já foi um dos mais bem pagos de Hollywood (chegou a receber 5 milhões de dólares por O Último Grande Herói). Mas sua carreira desandou por conflitos nos sets – durante O 13º Guerreiro, ele brigou feio com o produtor Michael Crichton, que refilmou cenas sem sua participação.
Em 2006, McTiernan foi preso por mentir ao FBI sobre um grampo ilegal contra o produtor Charles Roven (O Cavaleiro das Trevas). Condenado a um ano de prisão em 2013, ele ainda enfrentou processos por vigilância ilegal e fraude. Desde o fracasso do thriller Violação de Conduta, com John Travolta, não dirige um longa – apenas um curta para um jogo em 2017.
Apesar de rumores ocasionais sobre novos projetos, seu retorno ao cinema permanece incerto. Enquanto isso, O 13º Guerreiro segue como um legado controverso, mas fascinante, da era de ouro dos filmes de ação.
O épico de ação está atualmente disponível no Disney+.




