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O pior episódio de Sex and The City envelheceu tão mal que causa polêmica até hoje – Notícias Visto na Web

Capítulo da 3ª temporada da série icônica tem a pior avaliação entre os 94 episódios.

A televisão era totalmente diferente quando Sex & the City estava em seu auge no ano 2000, desde o formato de lançamento até os temas debatidos na trama. Mesmo sendo reconhecida como uma das produções mais irreverentes da era, o icônico seriado da HBO chutou algumas “bolas fora” em relação ao reforço de estereótipos — algo comum para a época, mas ainda assim equivocado.

Muito além de uma clássica “vergonha alheia” de Carrie Bradshaw, um episódio todo centrado em posicionamentos preconceituosos da protagonista de Sarah Jessica Parker faz com que o quarto episódio da 3ª temporada seja considerado o pior de todos os 94 capítulos da série. Segundo as avaliações do IMDb – Internet Movie Database, “Garoto, Garota, Garoto, Garota…” fica na lanterna do ranking com a nota 7,0.

Ainda que essa não seja uma média ruim, as polêmicas e críticas (muito justas!) ao episódio mancham o legado de Sex and the City com um retrogosto amargo. No capítulo em questão, a coluna de Carrie debate a indignação da protagonista com seu mais novo namorado, Sean (Eddie Cahill), por ser um homem que se identifica como bissexual.

Para ela, a orientação sexual dele se resume a uma escolha feita para se tornar alguém mais descolado e performático e pede a Sean que “escolha um lado” antes de assumir um relacionamento com ela.

HBO

No clássico diálogo com as amigas na mesa de café da manhã, Carrie julga a bissexualidade como “só uma escala a caminho de Gaytown.”, enquanto Miranda (Cynthia Nixon) afirma que bissexuais são “gananciosos”. O episódio ainda conta com a participação da cantora Alanis Morissette, que interpreta uma jovem, também bi, que beija Bradshaw em um jogo de “verdade ou desafio” numa festa dos amigos de Sean.

Com o passar dos anos, a produção reconheceu seus erros e seguiu caminhos mais conscientes no spin-off And Just Like That. A sequência, que se passa vinte anos depois do fim de Sex and the City, inclui narrativas mais profundas quanto à representatividade LGBTQIAPN+ entre os personagens principais, por exemplo.

Sex and the City está disponível para streaming na Max e na Netflix.

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