Este universo de terror tem sido bastante comparado ao da Marvel e Invocação do Mal 4: O Último Ritual é sua conclusão.
Enquanto a Marvel Studios desfrutava do sucesso do seu MCU e a Warner Bros. lutava para lançar seu DCEU, liderado por Batman, Superman e Mulher-Maravilha, algo engraçado aconteceu: a empresa de repente se viu com um universo expandido de filmes de terror que continuavam trazendo alegria a cada lançamento. Tamanho foi o sucesso que o “Invocaverso” arrecadou US$ 2,3 bilhões em pouco mais de 10 anos. Mas todas as coisas boas chegam ao fim, e é hora de dizer adeus, pelo menos aos seus protagonistas.
Para se ter uma ideia, sagas como Alien (US$ 1,9 bilhão) e Resident Evil (US$ 1,2 bilhão) arrecadaram menos que as franquias encabeçadas por Invocação do Mal, Annabelle e A Freira, que apesar de terem orçamentos bastante modestos, em torno de US$ 25 milhões em média, sempre conseguiram lotar as salas. Isso levou alguns a comparar essa saga com o MCU da Marvel Studios. E eles tinham razão: ambos souberam jogar bem a carta de interligar vários filmes para expandir cada vez mais seu universo.
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“Nós sempre falamos sobre isso como Ultimato”
De fato, o sucesso desses filmes foi tanto que vários de seus diretores (James Wan e David F. Sandberg), assim como dois de seus principais produtores (Walter Hamada e Peter Safran), acabaram na DC. Se fizeram o milagre com filmes de terror com elementos bastante desconhecidos do grande público, por que não com grandes super-heróis?
Mas voltando à comparação com a Marvel, Invocação do Mal 4: O Último Ritual será o Vingadores: Ultimato desta saga? Não, mas quase. Por um tempo, houve conversas sobre fazer algo parecido com diversas entidades, como revelou Peter Safran à EW.
Quando estávamos desenvolvendo o filme, sempre o chamávamos de Invocação do Mal: Ultimato porque era o ápice de uma ótima história com a qual o público estava familiarizado. Não estou dizendo que nosso filme é igual à saga Vingadores: Ultimato, mas havia algo especial em construir um público por meio desse mecanismo narrativo, por meio de Ed e Lorraine Warren. Saber que O Último Ritual seria o último nos fez investir muito nele para garantir que fosse uma experiência incrivelmente satisfatória e realmente emocionante
“Enquanto desenvolvíamos o filme, lançávamos um monte de ideias: ‘Quão descaradamente grande podemos torná-lo?’ ‘Quão épico podemos torná-lo?‘ ‘Será este o ápice de todos os demônios vindo para enfrentá-los?’. Mesmo tendo cogitado essa ideia por um minuto, nos afastamos. Eu sentia fortemente que a maior e mais emocionante história que poderíamos contar era a mais pessoal“, acrescenta Michael Chaves, diretor do filme estrelado por Patrick Wilson e Vera Farmiga como Ed e Lorraine Warren.
Veremos como as coisas vão para Invocação do Mal 4: O Último Ritual em 4 de setembro nos cinemas. E resta saber se a Warner Bros. deixará a saga morrer ou, ao contrário, a reviverá com mais capítulos de outras sagas, como Annabelle e A Freira.




