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“Foi um erro”: Foi indicado ao Oscar por este filme, mas se arrepende de ter aceitado o papel e nunca mais o faria – Notícias de cinema

Valeu o apoio da crítica, mas Eddie Redmayne nunca voltaria a fazer algo como o que fez em A Garota Dinamarquesa.

Eddie Redmayne começou sua carreira aos 22 anos e não demorou para começar a receber reconhecimento. Sua primeira peça de teatro no West End londrino lhe rendeu uma indicação ao prêmio Laurence Olivier e logo chegaram os Tony, os prêmios mais importantes no mundo do teatro. No cinema também não teve que esperar muito, já que as indicações começaram a chegar menos de uma década depois de ter começado.

Embora em Os Miseráveis já tenha chamado a atenção, foi com A Teoria de Tudo, o biopic de Stephen Hawking, que se tornou conhecido para o público e pelo qual a crítica o considerou como um dos melhores atores do ano. Um ano depois voltaria a repetir reconhecimentos com A Garota Dinamarquesa, mas precisamente este papel é um de seus maiores arrependimentos.

Working title television / Pretty Pictures

Tom Hooper dirigiu A Garota Dinamarquesa em 2015, um filme livremente inspirado na vida de Lili Elbe e Gerda Wegener, um casal de artistas que viveu na década de 1920 em Copenhague. Elbe foi uma das primeiras mulheres no mundo a receber uma cirurgia de redesignação de gênero, enquanto Wegener foi quem a acompanhou em todo seu processo.

Anos após a estreia do filme, Redmayne afirmou em uma entrevista ao The Times que se arrepende de ter interpretado uma mulher transgênero no filme e garante que não voltaria a aceitar o trabalho.

Não, não o aceitaria agora. Fiz esse filme com as melhores intenções, mas acho que foi um erro

“A maior discussão sobre as frustrações em torno do casting se deve ao fato de que muitas pessoas não têm um lugar à mesa. Deve haver um nivelamento, caso contrário, continuaremos tendo estes debates”, acrescenta o ator.

Embora o ator tenha se preparado para o papel junto à comunidade trans, aceitando seus conselhos, a controvérsia foi inevitável. “Quando me preparava para interpretar Lili, conheci muitas mulheres da comunidade trans que eram incrivelmente generosas e gentis. A transparência e a necessidade de me educar se abrindo para mim foi incrível”, comentou ao TODAY em 2015.

Quando chegou aos cinemas há 10 anos, A Garota Dinamarquesa chamou a atenção pela trama baseada em fatos reais, mas o debate em torno de quem deveria ter interpretado a protagonista chegou muito depois, quando o público já começou a ter consciência dos direitos das pessoas trans. Um ator cisgênero dar vida a uma mulher trans significou que roubou um espaço que realmente pertencia a uma pessoa do coletivo.

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